Escultura do menino afogado Foto: AFP Photo / Mohammed Abed |
As imagens do pequeno Aylan Kurdi
morto em uma praia da Turquia viraram símbolo do pesadelo de refugiados. A história
desencantada desse sírio-curdo de três anos reflete a vida de muitos outros
meninos e meninas que lutam contra conflitos, perseguições e a pobreza, diariamente.
Pensando nisso, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lança, neste
mês, uma série de animações para sensibilizar o mundo a respeito dos horrores
que pelo menos 65 milhões de crianças e jovens deslocados vêm enfrentando.
O projeto, denominado Unfairy (Contos Desencantados ou Contos
que não são de fadas), divulga três filmes, acompanhados de livros didáticos,
sobre adolescentes que fogem da guerra na Síria. Os desenhos enfatizam que
crianças são crianças não importam de onde venham, e que cada uma delas tem
direitos e merece oportunidades justas.
As produções fazem parte da iniciativa
#ActOfHumanity (#AtosDeHumanidade),
que pretende mobilizar o público com mensagens nas redes sociais. “Para
participar, basta compartilhar um ato de humanidade em relação a crianças e
jovens refugiados e migrantes utilizando a hashtag #actofhumanity”, informa a agência
da Organização das Nações Unidas (ONU).
Direitos Humanos
Startup social de Nova Odessa (SP),
voltada para as áreas de Educação e Comunicação Social, a Maestrello
Consultoria Linguística utiliza-se dos contos de fadas para promover a Literatura e o
Empreendedorismo socioambientais. “Essas histórias mexem com o imaginário da garotada,
sensibilizando para a construção de um mundo melhor. A proposta dos ‘contos de
fadas às avessas’, ao invés de já mostrar finais felizes, estimula-nos à
cocriação de enredos que levarão a esse desfecho, na vida real”, ressalta a
diretora executiva da empresa, Ana Lúcia Maestrello.
Num de seus atos de humanidade, a
consultoria ministrou uma oficina gratuita de Empreendedorismo Socioambiental
para os internos da Fundação Casa, de Piracicaba (SP), no Dia Internacional dos
Direitos Humanos. Na ocasião, a palestrante Ana lembrou a canção Prelúdio, de Raul Seixas, para justificar sua atividade de
construção coletiva do desenvolvimento sustentável: sonho que se sonha só é só
um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade.
Divulgação do filme 'Malak e o barco' |
As animações
Um
dos filmes – “Ivine e otravesseiro” – da série do Unicef reproduz a história da adolescente Ivine,
de 14 anos, e de seu travesseiro. Depois de uma fuga perigosa da Síria, Ivine
instala-se em um campo de refugiados na Alemanha apenas para enfrentar novos
desafios. “Malak e o barco” conta a viagem de uma menina de sete anos num barco furado. A
terceira animação descreve a história de Mustafa, de 13 anos, que
depois de deixar sua casa, imagina quem restou para ser seu amigo.
“As histórias dessas três crianças não
são incomuns. Em todo o mundo, pelo menos 65 milhões de crianças e jovens estão
em movimento – fugindo de conflitos, pobreza ou climas extremos – em busca de
uma vida mais estável e de um lugar que possam chamar de lar”, destaca a
diretora global de Comunicação do fundo, Paloma Escudero.
O
projeto foi elaborado e concebido em parceria com a agência 180LA e com a
colaboração dos estúdios de animação Consulado, House of Colors, Bubba’s Chop
Shop e Gilles+Cecilie Studio. A Media Monks ficou responsável por produzir o
livro interativo.
Juan
Piva
MTB
– 67.378/SP
Assessoria
de Comunicação
Maestrello
Consultoria Linguística
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